A parceria inédita entre Delta Air Lines e Grupo Latam, anunciada no último dia 26 de setembro, cria uma série de benefícios para as operações de ambas e para seus respectivos passageiros. Em entrevista ao M&E durante o jantar de gala do Fórum ALTA Airline Leaders 2019, o CEO do Grupo Latam, Enrique Cueto, afirmou que os benefícios da parceria começam a ser sentidos pelos passageiros já a partir de maio de 2020.

“Acredito que o processo demorará mais seis meses para acontecer porque ainda é preciso a aprovação dos reguladores, principalmente dos Estados Unidos, já que por lá a lei é bem clara e exige uma série de aprovações por parte de uma empresa que realiza um investimento fora dos EUA, como é o caso da Delta, e isso não acontece antes de seis meses”, revelou o CEO do Grupo Latam.

Procurado pelo M&E durante o jantar de gala, o CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, afirmou que os grandes benefícios para os passageiros só começarão a ser sentidos mesmo dentro de 12 a 18 meses. “O passageiro vai experimentar uma facilidade muito maior de conexão e de proteção no caso de atrasos e cancelamentos, porque é como se estivéssemos operando como um único só todos os voos entre América do Sul e EUA, embora este processo ainda deva levar de 12 a 18 meses para acontecer”, destacou Jerome. Enrique Cueto ainda revelou, quando questionado pelo M&E, que o mercado brasileiro é o maior beneficiado com a criação desta parceria entre Delta e Latam. “Certamente é o maior beneficiado. A Delta Air Lines chega para operar uma série de aeronaves de nossa frota que no momento estavam excedentes na frota,  o que faz com que possamos nos concentrar em aeronaves menores, responsáveis por nossas operações domésticas no Brasil, um mercado que queremos seguir crescendo e proporcionando sempre um melhor serviço”, disse Cueto.

O CEO da Latam Brasil lembrou as diversas fases que não necessárias passar até chegar ao negócio final. “A primeira delas é simplesmente é estabelecer os acordos de codeshare, que ainda temos com a American, com a própria Delta. A partir daí, muda um pouco o tipo de conexão, distribuição a partir das cidades que operamos, mas nada tão radical. Mais para frente, quando o acordo de Joint Business Agreement (JBA) for implementado, o que precisa de aprovação em ambos os países, aí temos o que a gente esperava ter desde o começo com a American, que é um planejamento muito mais interessante da malha e suas conexões, que vai além do codeshare, com horários, quantidade de voos e seus destinos. Decidiremos tudo em conjunto”, finalizou o executivo.

Fuente:
https://www.mercadoeeventos.com.br/noticias/aviacao/o-maior-beneficiado-da-parceria-com-a-delta-e-o-mercado-brasileiro-diz-cueto/

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